O escritor é o James Patterson e os seus livros com o personagem Alex Cross são seus romances mais populares e mais vendidos sobre detetives dos Estados Unidos nos últimos dez anos. Patterson escreveu 130 livros em 38 anos. Os romances estiveram 19 vezes consecutivas como Best-Sellers, segundo o jornal The New York Times, e detém o recorde do jornal The New York Times por ter os títulos de ficção de capa dura mais vendido por um único autor, num total de 63, que é também um recorde mundial. Os romances representam um em cada 17 romances de capa dura vendidos nos Estados Unidos e nos últimos anos seus romances já venderam mais cópias do que os de Stephen King, John Grisham e Dan Brown juntos.
Estes livros giram em torno da personagem Alex Cross, que para muitos é o melhor detetive do mundo, um psicólogo forense, que anteriormente trabalhou no Departamento de Polícia de Washington e no FBI, mas que agora trabalha como consultor de psicologia para o governo.
Alex Cross era uma estrela em ascensão na Polícia de Washington DC quando um desconhecido assassinou a sua mulher, Maria, à sua frente.
Anos mais tarde, Alex deixou as forças de segurança e regressou à carreira de psicólogo, revelando-se um bem-sucedido escritor de livros policiais. A vida com a sua avó, Nana Mama, e os filhos Damon, Jannie e o pequeno Alex parece correr na perfeição, e o detetive admite mesmo viver um novo amor.
É nesta fase que John Sampson, o seu antigo parceiro na Polícia, lhe pede ajuda para capturar um perigoso criminoso. Cross regressa então à ação, sem saber que se prepara para enfrentar o assassino da sua própria mulher.
Tem início a busca pelo homicida mais astuto e psicótico que jamais enfrentou, que o vai empurrar perigosamente para o ponto de rutura.
A minha opinião:
É um livro que se lê rapidamente, não só por ter capítulos curtos mas também porque a história cativa e não somos capazes de parar de o ler. Os acontecimentos sucedem-se a uma velocidade vertiginosa e não há pormenores desnecessários que só iam "desgrudar" o leitor e baixar o nível de adrenalina.
O assassino que Alex Cross persegue, o Carniceir, é louco, só pode ser. Ninguém no seu perfeito juízo consegue ser assim tão mau, mesmo tendo em conta a sua infância de tal modo traumatizante, que até chegamos a ter pena dele e que nos permite entender algumas das suas atitudes. Mas os momentos de fraqueza do leitor são curtos, porque, de imediato, ele faz algo de tão repugnante que é impossível não o odiar! Assassino profissional a soldo, não se limita a executar os seus contratos e receber o pagamento. A sua raiva é tal que, nos intervalos, dedica-se a assaltos, violações, assassínios, desmembramentos e nunca se esquece de fazer umas fotos, como simples recordação.
Este livro é o 12º volume da série original, mas não achei qualquer inconveniente ou necessidade de ler os anteriores (apesar de ter ficado com o bichinho). As referências ao passado são suficientes para entender o que levou Alex Cross a desejar tanto a morte deste assassino.
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