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Redemption

Muito sobre nada! Ou nada sobre muito! Depende sempre da perspectiva de quem lê!!!!

Redemption

Muito sobre nada! Ou nada sobre muito! Depende sempre da perspectiva de quem lê!!!!

Mãe também erra

Me, myself and I, 16.01.17

Este fim de semana errei enquanto mãe!

Eu confesso e admito que não agi bem! 

Tudo começou assim:

O Mini Me tinha este fim de semana um acampamento de preparação para o acampamento das Margaridas que vai ocorrer nas férias do Carnaval.

Estava entusiasmado.

Fizemos a mochila e eu e o pai levamo-lo á sede as 21h de sexta.

Eram 22h o chefe ligou-nos...o Mini Me estava a queixar-se de dores de barriga e enjoos! 

Falei com o ele e tentei acalmá-lo. Eram 22.30h voltaram a ligar. O Mini Me estava a chorar, que estava cheio de dores! Não conseguir resistir àquela vozinha que chorava e que se queixava!

Contra a vontade do pai lá fomos buscá-lo! Perguntámos-lhe o que se passava. Ele só dizia que lhe doía muito a barriga.

Chegamos a casa deitei-o, e ele já sem dor de barriga, voltei a perguntar-lhe o que se tinha passado. Porque estava a inventar uma dor de barriga! Lá me contou que os colegas lhe tinham dito que o íam praxar. E ele ficou com receio, com medo do que lhe pudessem fazer!

Eu já devia conhecer o meu filho! Eu já devia saber que estas dores de barriga são como ataques de ansiedade. Que havia algo por detrás desta dor súbita!

O pai estava todo chateado porque sabia que aquela dor era imaginária, e que se ele tinha tomado a decisão de ir para o acampamento tinha que lá continuar e enfrentar o que surgisse!

Sei que ele está cheio de razão. E o Mini Me sabe que ligando-me eu cedo à pressão. Sou fraca!

Passei a noite a remoer, mal preguei olho!

Não posso deixar que o meu filho desista daquilo que quer só porque lhe surgem obstáculos pela frente! Tem de os enfrentar e ultrapassa-los! Não o quero educar para ser um desistente!

Perguntei ao chefe se de manhã podia levar o Mini Me para o acampamento. Disseram que sim.

Acordei-o cedo, tive uma conversa franca com ele.

Disse-lhe que eu tinha errado ao ceder e ir buscá-lo. Que eu já devia saber que por detrás daquela dor de barriga havia algo e que devia ter falado logo com ele e tentado perceber o que se estava a passar. Que ele devia ter sido mais honesto connosco, que compreendia que assumir que se está com medo não é fácil mas se ele não fosse sincero com os pais era mais difcil ajudá-lo e orientá-lo!

Que não podia desistir daquilo que gostava e que queria quando lhe surgiam obstáculos, por mais tenebrosos que lhe possam parecer! Não podia ser desistente, porque quem não realiza os seus objetivos torna-se um infeliz!

Se ele queria muito ir às Margaridas tinha que tomar uma decisão! Ou ficava em casa com medo de algo imaginário ou se levantava, equipava e ía ter com os amigos.

Disse-me que queria ir para o acampamento. Fiquei feliz com a sua escolha!

Durante o dia de sábado andei ansiosa para saber como ele estava, mas não liguei. Se acontecesse outro episódio os chefes iriam me telefonar!

No domingo antes do almoço fui buscá-lo e vinha todo contente. Cansado mas feliz!

Diz que aprendeu uma lição e que vai ser mais sincero com o que está a sentir!

Quando vinhamos no carro perguntou-me se eu sabia a diferença entre uma pessoa corajosa e um medricas!

Respondeu que tanto o corajoso como o medricas têm medo, mas o corajoso enfrenta esses seus medos!

Acho que este episódio foi numa lição para ambos!

 

 

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