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Redemption

Muito sobre nada! Ou nada sobre muito! Depende sempre da perspectiva de quem lê!!!!

Redemption

Muito sobre nada! Ou nada sobre muito! Depende sempre da perspectiva de quem lê!!!!

Leituras 2020 #1

Me, myself and I, 18.01.20

Quem me seguia e segue sabe de certeza que ler é um dos meus hobbies preferidos!

Podem passar anos mas esta paixão permanece.

O 1.º livro que li em 2020 é "Os três", da Sarah Lotz.

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SINOPSE

O dia que nunca será esquecido.
O dia em que há quatro acidentes de avião, em simultâneo, em diferentes pontos do globo.
E três crianças sobreviveram.

O mundo vive atordoado com a trágica coincidência. À beira do pânico global, as autoridades são pressionadas a encontrar as causas que motivaram os acidentes. Com terrorismo e desastres ambientais fora da equação, não parece haver uma correlação lógica, tirando o facto de ter havido uma criança sobrevivente em três dos quatro acidentes.
Intituladas Os Três pela imprensa internacional, as crianças exibem distúrbios de comportamento, presumivelmente causados pelo horror que viveram e pela pressão da comunicação social. Esta pressão torna-se ainda mais intrusiva quando um culto religioso liderado por um ministro fanático insiste que as crianças são três dos quatro profetas do Apocalipse. E se, para mal de toda a Humanidade, ele tiver razão?

A minha opinião:

O teor deste livro foge um bocado ao tipo de livro que gosto de ler (essencialmente policiais), mas resolvi dar uma oportunidade a outras leituras.

E devo dizer que não fiquei dececionada! A estrutura do livro é diferente. Estamos perante um livro dentro do livro! A história é um misto de fantasia e terror! Sarah Lotz faz uso de diferentes formatos de história oral, escrevendo um livro dentro do livro assinado pela jornalista Elspeth Martins: “Quinta-Feira Negra – da queda à conspiração”, um relato não ficcional sobre a tragédia. Ela usa uma mistura de entrevistas, recortes de jornal, uma biografia inacabada e a publicação de mensagens trocadas online entre amigos das vítimas, para atingir o climaz da história.

O dia 12 de Janeiro de 2012 ficará para sempre conhecido como a quinta-feira negra. Praticamente em simultâneo, quatro acidentes de avião têm lugar em quatro diferentes pontos do globo. O mundo fica atordoado com a trágica coincidência, exigindo que as autoridades encontrem as causas que motivaram os acidentes. Com o terrorismo e os desastres ambientais fora da equação, não parece haver uma explicação ou causa que pareça fazer sentido, para além do facto de ter havido uma criança sobrevivente em três dos quatro acidentes. 

Intituladas de Os Três pela imprensa internacional, as crianças apresentam alguns distúrbios comportamentais, presumivelmente causados pelo horror que experienciaram e a insana pressão exercida pela comunicação social. Pressão essa que se torna ainda mais intrusiva quando um culto religioso, liderado por um fanático, insiste que as crianças são três dos quatro profetas do Apocalipse, dando início às buscas da quarta criança. A verdade, porém, parece estar muito longe da palavra de Deus.

Apresentando um olhar irónico do mundo, preso à vontade de acreditar em algo de grandioso, Sarah Lotz oferece ao leitor um thriller que, para lá de uma clara provocação – ao jornalismo, à religião, à ideia de Humanidade -, é também um acelerador natural da tensão arterial.

Classificação

 

 

Novas leituras

Me, myself and I, 05.04.16

O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares,

de Ransom Riggs

Sinopse:

Uma terrível tragédia familiar leva Jacob, um jovem de 16 anos, a uma ilha remota na costa do País de Gales onde vai encontrar as ruínas do lar para crianças peculiares, criado pela senhora Peregrine E, por incrível que pareça, podem ainda estar vivas…

Ao explorar os quartos e corredores abandonados, apercebe-se de que as crianças do lar eram mais do que apenas peculiares, podiam também ser perigosas. É possível que tenham sido mantidas enclausuradas numa ilha quase deserta por um bom motivo.

Um romance arrepiante, ilustrado com fantasmagóricas fotografias vintage, que fará as delícias de adultos, jovens e todos aqueles que apreciam o suspense.

 

A minha opinião:

Já há muito tempo que andava com vontade de ler este livro, muito por causa da Neurótika Webb, mas só havia a versão em inglês!!!

Desde que saiu nas noticias que o Tim Burton ia realizar o filme e logo a seguir vejo o livro na Fnac, não hesitei e o impulso e a curiosidade foi superior!

E ainda bem que não hesitei, pois caso contrário estaria a perder uma história fantástica que desafia a nossa imaginação!

Além da história de seres peculiares que nos prende, viagens pelo tempo, fendas, seres maléficos, o que me apaixonou foi a parte gráfica do livro! Ah as belas das fotografias antigas e bizarras a preto e branco! As fotografias permitem transpor para a realidade o que imaginamos com a descrição das crianças peculiares.

 

 A história está escrita de um modo ligeiro e de fácil leitura, o que poderá parecer que é mais indicada para um público juvenil, mas não me parece de todo que assim seja! É uma história escrita para todos aqueles que gostam de histórias do fantástico, histórias que nos façam viajar para mundos paralelos, em que é visível um crescimento da acção, do suspense e mesmo da violência!

 

Chegando ao fim do livro não queremos que termine, pois o futuro destas crianças ainda é muito incerto…e o 2.º livro “ A Cidade dos Etéreos” ainda não está à venda….OMG…e agora?????

A solução que encontrei foi pesquisar pelo livro em pdf…

Confesso, de início estava muito reticente, livro livro é em papel, o cheiro, o toque, o peso….a mística de comprar o livro…de ir à livraria…tocar em dezenas de livros…de procurar “aquele” livro…de chosen one!

Mas, como não gosto de negar à partida uma ciência que desconheço, pôs-me à procura e encontrei um site fantástico….http://lelivros.website/….o única senão…é brasileiro…e os livros estão em “português brasileiro”!

Mas tirando isso tem centenas e centenas de títulos, de livros recentes que podemos descarregar ou ler online!

E foi lá que encontrei a “Cidade dos Etéreos” ou na versão deles “A cidade sem alma”!

Descarreguei para o Ipad e como é do tamanho de um livro, tenho me adaptado bastante bem!

 

Sinopse:

 Neste segundo livro, o grupo de peculiares precisa deter um exército de monstros terríveis, e a srta. Peregrine, única pessoa que pode ajudá-los, está presa no corpo de uma ave. Jacob e seus novos amigos partem rumo a Londres, cidade onde os peculiares se concentram. Eles têm a esperança de, lá, encontrar uma cura para a amada srta. Peregrine, mas, na cidade devastada pela guerra, surpresas ameaçadoras estão à espreita em cada esquina. E, além de levar as crianças a um lugar seguro, Jacob terá que tomar uma decisão importante quanto a seu amor por Emma, uma das peculiares.

 

 

Boas Leituras!!!

 

"O Jogo do Anjo", de Carlos Ruiz Zafón

Me, myself and I, 30.03.16

A Sra. D. Magda do blog Stone Art propôs no inicio de março que lesse-mos "O Jogo do Anjo" em conjunto, e as que não recusaram um convite tão fantástico, eu, a Pandora, do Blog Estórias na Caixa da Pandora, a JP do Blog O Mundo pela minha lente, a M* do blog Um Mar de Pensamentos , a Nathy do Blog Desabafos da Nathy  e a Just do Blog Just Smile, (espero não me ter esquecido de ninguém!) ficaram hoje de dar a sua opinião sobre o livro. Aqui vai a minha!

O Jogo do Anjo

de Carlos Ruiz Zafón

 Edição/reimpressão:2011

Páginas: 576

 

Sinopse

Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço.

Assim começa O Jogo do Anjo, livro em que o catalão Carlos Ruiz Zafón explora novos ângulos da cidade onde ambientou A Sombra do Vento, sucesso que já ultrapassou a marca dos 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2001.

O protagonista e narrador do romance é David Martín, um jovem escritor que vive em Barcelona na década de 20. Aos 28 anos, desiludido no amor e na vida profissional e gravemente doente, o escritor David vive sozinho num casarão em ruínas. É quando surge Andreas Corelli, um estrangeiro que se diz editor de livros. Sua origem exata é um mistério, mas sua fala é suave e sedutora. Ele promete a David muito dinheiro, e sua simples aparição parece devolver a saúde ao escritor. Contudo, o que ele pede em troca não é pouco. E o preço real dessa encomenda é o que David precisará descobrir.

O Jogo do Anjo traz alguns dos personagens de A Sombra do Vento. No entanto, de acordo com o autor, o livro não é uma continuação de sua obra anterior, mas sim uma segunda investida em uma narrativa “centrada em um mesmo universo literário. É como uma caixinha chinesa, um labirinto de ficção em que há quatro portas de entrada”.

Com um estilo deslumbrante e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo à Barcelona de o Cemitério dos Livros Esquecidos para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos, onde o encantamento dos livros, a paixão e a amizade se conjugam num romance magistral.

 

A minha opinião:

Esta é uma história macabra, que me prendeu do início ao fim, que me fez voltar a Barcelona, agora dos anos 20, ao Cemitério dos Livros Esquecidos e à Livraria Sempere.

A estrela deste romance é o David Martin, jornalista fracassado que recebe uma oferta de uma editora para escrever uma série de contos com o título “A Cidade dos Malditos”, mas com a condição de usar o pseudónimo de “Ignatius”. Entretanto conhece o enigmático Andreas Corelli, mais tarde referenciado como o “Patrão” por David, que lhe propõe escrever um livro capaz de mudar os caminhos da história, uma nova religião. A partir do momento em que aceita vê-se envolvido num jogo misterioso e muito perigoso.

Ao longo do livro, David vê-se envolvido numa série de mal entendidos e torna-se no principal suspeito de diversos crimes.

Outra personagem que achei fascinante foi a da Isabella, uma rapariga de 17 anos, com uma personalidade forte e marcante, sarcástica e irónica, extremamente peculiar para os anos 20. A relação dela com David, a cumplicidade e a amizade, são um dos pontos fortes deste romance!

É um romance cheio de suspense, amores, amizades, traições, mistérios, deveres, segredos, personagens misteriosas, desgostos, desgraças, maldições, ganância e claro esperança por um futuro melhor.

A história de David foi-me envolvendo a cada página e confesso, a partir da página 300, não consegui parar de ler, tinha que saber quem era aquela personagem, o “Patrão”, que mistério era aquele, que se repetia uma e outra vez ao longo dos tempos!

E foi aí, quase a chegar ao final, que fiquei com aquela sensação de amargo de boca, de insatisfação, porque aquele não era o final que tinha imaginado! Aquele final era demasiado sobrenatural, e eu estava à espera de algo mais realista, um final obscuro claro, mas um final mais humano para o David Martin, pois o Zafón não foi amigo dele ao dar-lhe a vida eterna!

Mas no geral, Carlos Zafón, voltou a surpreender-me e fiquei afeiçoada à personagem de David Martin do princípio até ao final. É realmente um daqueles livros que não sossegamos enquanto não o terminamos!